quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
O violoncelo "O rei dos instrumentos de cordas"
O violoncelo é um instrumento da família dos instrumentos de corda. Tocado geralmente com arco, possui quatro cordas afinadas em quintas.O instrumento pertence à sub-família dos violinos, que engloba os instrumentos orquestrais de quatro cordas afinadas em quintas. Essa família se diferencia da família da viola (da qual faz parte o contrabaixo) tanto pela afinação, que ali se dá em quartas em vez de quintas, tanto pela forma diferenciada do instrumento.
A característica padrão do instrumento foi estabelecida por Stradivarius, em 1680. A partir dos Concertos Espirituais de Boccherini, o violoncelo passou a ser tratado como solista, e não somente como um instrumento para compor o naipe de cordas. Uma das primeiras citações sobre o violoncelo foi numa coleção de sonatas italianas anônimas, datada de 1665. Tornou-se popular como instrumento solista nos séculos XVII e XVIII.
Pelo seu tamanho, deve ser tocado apoiado ao chão por meio de um espigão, haste de metal em sua extremidade. Psico deve estar sentado, com as pernas afastadas, com o instrumento entre os joelhos e o braço do violoncelo repousando sobre o ombro (embora algumas pessoas experimentem outras posições, o que não é recomendado, já que poderá ocasionar lesões a coluna vertebral). As quatro cordas são afinadas em Dó, Sol, Ré e Lá, como na viola, mas uma oitava mais grave. As composições para violoncelo são escritas fundamentalmente na clave de Fá na quarta linha. A tessitura média do violoncelo é de mais de quatro oitavas - indo do Dó1 ao Fá5.
Materiais e partes:
O violoncelo é um instrumento constituído de muitas partes, principalmente de madeira (abeto, bordo e ébano). Alguns componentes (como o espigão) e pequenos detalhes podem ser feitos de aço, borracha ou outros materiais.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
História do Violoncelo
Provavelmente o violoncelo é o membro mais recente da família do violino a ser aperfeiçoado na sua forma e proporção.Instrumentos tocados com arco aparecem nas pinturas européias desde o ano 900. Estes instrumentos podem ser divididos em quatro categorias: a rabeca, um ancestral do violino das épocas renascentista e medieval, a lira da braccio e a viela. Com exceção do último, os outros são considerados como ancestrais do violino e da viola modernos.Na categoria das vielas, teve-se a idéia da construção destes instrumentos em diversos tamanhos, originando a família das violas.
Os instrumentos maiores eram tocados apoiados entre as pernas dos executantes, daí a viola da gamba. (gamba= perna) O violoncelo não evoluiu da viola da gamba como antigamente se pensava, mas sim dessa mesma idéia de se construir instrumentos em famílias, porém aplicada ao violino.
O nome “violoncello” só foi adotado universalmente no final do século XVII. Por volta desta data o instrumento era conhecido por “violoncino”, “violone”, “bas de violon” / “basse de violin”, “bass violin”. Um violoncelo de três cordas pode ser observado entre outros instrumentos numa pintura na cúpula da catedral de Saronno, obra de Gaudenzio Ferrari (1535).O instrumento mais antigo que sobrevive até hoje foi obra de Andrea Amati (1572), sendo parte de uma encomenda de vários instrumentos para Charles IX, rei da França (1560-1574).O desenvolvimento do violoncelo foi no início inibido pela predileção naquela época pelas violas da gamba como instrumentos graves em conjuntos de instrumentos de corda. O violino era um instrumento usado principalmente por músicos de rua, a família das violas era por sua vez mais utilizada na corte. Pode-se observar também que o violoncelo aparece na arte (pinturas) holandesa e flamenga nas mãos de músicos de rua ou em tavernas, enquanto cenas na corte notam-se instrumentistas tocando violas.
O violoncelo nos seus primórdios era construído em várias medidas e também afinado de maneiras diversas. Foi Stradivari quem revisou o modelo em voga, criando um tamanho padrão chamado “padrão B”.Isto foi um de seus maiores feitos, que deixou inestimável legado para os violoncelistas modernos. Estabelecendo medidas baseadas na sua experiência e observação, ele conseguiu um equilíbrio maior entre os registros médio e agudo, além de uma melhor projeção do som.Inicialmente as cordas eram feitas de tripa. A introdução mais tarde do uso do metal envolvendo a tripa possibilitou maior agilidade no registro grave do instrumento.Pinturas do século XVII mostram o violoncelo sendo tocado de três maneiras: apoiado no chão, entre as barrigas-da-perna do executante; sobre uma pequena banqueta, o executante ainda sentado; e pendurado no ombro do executante através de uma alça que passava por um furo no instrumento feito para essa finalidade e tocado de pé.
Pequenas alterações (melhoramentos) no padrão B têm sido feitas até o presente. O braço tem sido gradualmente diminuído em espessura para facilitar ao executante tocar nas posições mais altas. O espelho do instrumento é hoje feito de ébano, madeira escura e extremamente resistente, para resistir melhor ao uso de cordas de aço. A barra harmônica aumentou em comprimento e espessura, dando maior ressonância para as cordas graves. O cavalete ficou mais leve, aumentando o volume.No entanto o maior desenvolvimento foi, sem dúvida, a invenção do espigão por Adrien Servais (1845). Isto possibilitou uma maior estabilidade nas mudanças de posição e também ofereceu maior liberdade para a mão esquerda. Hoje em dia também é usado o espigão curvo, que deixa o instrumento quase que inteiramente na posição horizontal, permitindo uma maior utilização do peso do arco do que quando o instrumento é mantido inclinado.
Os instrumentos maiores eram tocados apoiados entre as pernas dos executantes, daí a viola da gamba. (gamba= perna) O violoncelo não evoluiu da viola da gamba como antigamente se pensava, mas sim dessa mesma idéia de se construir instrumentos em famílias, porém aplicada ao violino.
O nome “violoncello” só foi adotado universalmente no final do século XVII. Por volta desta data o instrumento era conhecido por “violoncino”, “violone”, “bas de violon” / “basse de violin”, “bass violin”. Um violoncelo de três cordas pode ser observado entre outros instrumentos numa pintura na cúpula da catedral de Saronno, obra de Gaudenzio Ferrari (1535).O instrumento mais antigo que sobrevive até hoje foi obra de Andrea Amati (1572), sendo parte de uma encomenda de vários instrumentos para Charles IX, rei da França (1560-1574).O desenvolvimento do violoncelo foi no início inibido pela predileção naquela época pelas violas da gamba como instrumentos graves em conjuntos de instrumentos de corda. O violino era um instrumento usado principalmente por músicos de rua, a família das violas era por sua vez mais utilizada na corte. Pode-se observar também que o violoncelo aparece na arte (pinturas) holandesa e flamenga nas mãos de músicos de rua ou em tavernas, enquanto cenas na corte notam-se instrumentistas tocando violas.
O violoncelo nos seus primórdios era construído em várias medidas e também afinado de maneiras diversas. Foi Stradivari quem revisou o modelo em voga, criando um tamanho padrão chamado “padrão B”.Isto foi um de seus maiores feitos, que deixou inestimável legado para os violoncelistas modernos. Estabelecendo medidas baseadas na sua experiência e observação, ele conseguiu um equilíbrio maior entre os registros médio e agudo, além de uma melhor projeção do som.Inicialmente as cordas eram feitas de tripa. A introdução mais tarde do uso do metal envolvendo a tripa possibilitou maior agilidade no registro grave do instrumento.Pinturas do século XVII mostram o violoncelo sendo tocado de três maneiras: apoiado no chão, entre as barrigas-da-perna do executante; sobre uma pequena banqueta, o executante ainda sentado; e pendurado no ombro do executante através de uma alça que passava por um furo no instrumento feito para essa finalidade e tocado de pé.
Pequenas alterações (melhoramentos) no padrão B têm sido feitas até o presente. O braço tem sido gradualmente diminuído em espessura para facilitar ao executante tocar nas posições mais altas. O espelho do instrumento é hoje feito de ébano, madeira escura e extremamente resistente, para resistir melhor ao uso de cordas de aço. A barra harmônica aumentou em comprimento e espessura, dando maior ressonância para as cordas graves. O cavalete ficou mais leve, aumentando o volume.No entanto o maior desenvolvimento foi, sem dúvida, a invenção do espigão por Adrien Servais (1845). Isto possibilitou uma maior estabilidade nas mudanças de posição e também ofereceu maior liberdade para a mão esquerda. Hoje em dia também é usado o espigão curvo, que deixa o instrumento quase que inteiramente na posição horizontal, permitindo uma maior utilização do peso do arco do que quando o instrumento é mantido inclinado.
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